Cada vez mais os gestores se preocupam com a qualidade de vida no trabalho. A iluminação está entre os pontos que merecem grande atenção, pois é um fator essencial parta que se tenha um ambiente de trabalho confortável, seguro e agradável e que deixe os colaboradores felizes, satisfeitos e, consequentemente, produtivos.
Nesta perspectiva, é inegável que o bem-estar corporativo já é usado como uma estratégia de marketing por empresas que buscam soluções inovadoras e desejam um diferencial que as façam se destacar no mercado.
Além disso, a Norma Regulamentadora número 17 (NR-17) descreve as responsabilidades e exigências que devem ser cumpridas pelas empresas em relação à ergonomia.
Em relação à iluminação, estabelece-se que a mesma interfere tanto na saúde quanto na produtividade da equipe.
A ergonomia possui como objetivo modificar os sistemas de trabalho. Para, dessa forma, fazer a adequação correta na atividade praticada nesse ambiente de trabalho.
A ergonomia deve levar em consideração as características, habilidades e limitações dos colaboradores para construir um ambiente seguro, confortável e eficiente. A iluminação se destaca como um dos principais pontos do ambiente laboral.
Isso porque, a quantidade de luminosidade afeta de forma preponderante a produtividade dos colaboradores, bem como o conforto do ambiente.
A iluminação precisa satisfazer os aspectos tanto quantitativos quanto qualitativos que são exigidos no ambiente de trabalho e assegurar aos trabalhadores:
Neste sentido, os principais parâmetros que contribuem para um ambiente bem iluminado são:
As iluminâncias muito altas podem fazer com que haja ofuscamento, o que causa fadiga visual por conta dos olhos terem que se readaptarem continuamente.
Em contrapartida, iluminâncias e contraste muito baixos vão deixar o ambiente de trabalho tedioso e sem estímulo. É importante também que se pense na adaptação de luz para cada espaço do espaço de trabalho.
O ofuscamento é a sensação visual causada por áreas brilhantes. O ofuscamento deve ser limitado para prevenir fadigas, erros e acidentes.
Se excessivo, o ofuscamento pode prejudicar a visualização dos objetos. Assim, o ofuscamento pode ser evitado a partir da proteção contra a visão direta das lâmpadas ou escurecimento da janela por anteparos (persianas, brises e outros elementos que reduzam a intensidade da iluminância).
A NR-17 estabelece as seguintes exigências em relação à iluminação em ambientes de trabalho:
Vale ressaltar que a NR-17 exige que os níveis de iluminância em ambientes de trabalho devem estar de acordo com a Norma Brasileira Registrada 8995-1 (NBR 8995-1).
A NBR 8995-1 estabelece padrões esperados para ambientes a partir dos níveis de iluminância, isto é, os níveis de luz que vão incidir em uma superfícies.
A luz natural pode fornecer toda ou parte da iluminação para que as tarefas visuais sejam executadas.
É importante ter a noção de que a luz natural varia em nível com o tempo e, por isso, a iluminação de um ambiente interno vai sofrer variações.
Em geral, a luz natural é oferecida por janelas laterais, que também fornecem um contato com o mundo exterior.
Para evitar desconfortos, é preciso que haja um controle da luz do sol, o que pode ser feito com o uso de persianas ou brises. Esse cuidado evita que a luz do sol atinja diretamente os colaboradores e/ou as superfícies que ficam no campo de visão.
Em ambientes com janelas laterais, a disponibilidade da luz vai diminuindo de forma gradativa conforme haja o distanciamento da janela.
Assim, recomenda-se que haja uma iluminação suplementar para que se garanta a iluminação exigida e o balanceamento de luz do interior do ambiente.
A iluminação permite que as equipes de trabalho possuam condições favoráveis para realizarem suas tarefas, além de evitar problemas de saúde e fadiga visual.
Desse modo, além de proporcionar bem-estar também ajuda a prevenção dos acidentes, já que é mais difícil fazer tarefas ou usar um maquinário com segurança se não houver boa visibilidade. Assim, uma iluminação adequada é considerada um fator de segurança.
A iluminação também interfere no desempenho e contribui para o ritmo de trabalho dos colaborados, pois aumenta os erros na execução de determinados trabalhos e diminui a percepção de detalhes.
Além disso, em um ambiente em que haja baixa iluminação, sobras e ofuscamento será exigido um esforço maior de visão, podendo provocar fadiga e dor de cabeça. Ao permanecer por muitos anos em ambientes desse tipo, a pessoa poderá ter sua capacidade visual reduzida.
Assim como a baixa iluminação é prejudicial à saúde do trabalhados, o excesso de iluminação também pode causar danos.
A luz excessiva pode causar um déficit na lubrificação dos olhos, o que ocasional irritação, lacrimejamento e vermelhidão ocular.
O excesso de luz também pode causar estresse psicológico, ansiedade e desequilíbrio emocional.
Por conta de tudo que falamos, a luz deve ter uma intensidade adequada para o conforto, bem-estar e saúde do colaborador.
A iluminação é um dos principais pontos a serem levados em consideração em projetos de arquitetura corporativa.
Na arquitetura corporativa, os ambientes são pensados para que o espaço seja aproveitado para aumentar a funcionalidade e o bem-estar dos colaboradores.
Em projetos corporativos a tendência é aproveitar ao máximo a iluminação natural através de janelas e vidros.
O uso de luminárias suspensas também é frequente, pois além de deixar o ambiente mais bem iluminado também o torna menos cansativo.
As lâmpadas com cores mais frias (tons de branco azulado) são sempre as mais escolhidas, pois lâmpadas de cores quentes favorecem a sonolência.
As cores das paredes e tetos também favorecem na iluminação. O ideal é a escolha de cores claras com alguns pontos de cores.
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