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Tipos de layout para a arquitetura corporativa

Antes de iniciar um projeto de arquitetura corporativa é preciso conhecer a fundo o perfil da empresa e suas necessidades. Neste texto vamos falar de tipos de layout para a arquitetura corporativa.

Ainda que seja possível aplicar conceitos gerais, que são comuns a todas as instituições, cada empresa possui uma dinâmica e necessidades específicas.

Assim, em um projeto de arquitetura corporativa é necessário levar em consideração que os colaboradores e clientes também possuem necessidades próprias. Dessa forma, é importante compreender tanto as necessidades individuais quanto coletivas.

Sabendo disso, é possível planejar a estrutura física da empresa, a partir de um projeto de arquitetura corporativa, para que ela esteja adequada para fornecer todos os recursos necessários, propiciando conforto aos colaboradores e, consequentemente, maior produtividade.

Os principais tipos de layout para a arquitetura corporativa.

Há diversos tipos de tipos de layout para a arquitetura corporativa. Confira a seguir as principais vantagens de alguns deles:

1. Open space (Espaço aberto e sem divisórias)

Um ambiente de trabalho totalmente aberto, sem divisórias ou biombos faz com que o espaço seja mais bem aproveitado.

A interação entre os colaboradores e diferentes equipes de trabalho é facilitada e as informações ganham agilidade.

Contudo, este tipo de espaço exige que haja um bom controle do trabalho individual e uma postura adequada para os colaboradores, que precisarão trabalhar em equipe.

Muitas vezes, os gestores estarão trabalhando ao lado dos colaboradores, caindo por terra o conceito tradicional de hierarquia em que o chefe tinha sua própria sala.

Espaços abertos facilitam a interação entre os colaboradores e o trabalho em equipe.

Neste tipo de modelo, recomenda-se que haja uma sala fechada para reuniões e conversas que precisem serem feitas de modo privado.

O layout open space frequentemente é escolhido por corporações que querem manter um clima mais informal e descontraído entre os colaboradores, como é o caso de empresas de tecnologia e comunicação, por exemplo.

2. Ambiente panorâmico com espaços semi abertos

Em ambientes panorâmicos, é possível fazer o uso de algumas divisórias e biombos baixos. Assim, se consegue um nível mediano de organização individualizada de trabalho e privacidade.

O espaço continua aberto, o que muda é a definição de estações de trabalho. É possível ainda que haja ambientes comuns no espaço para reuniões e atividades em grupo.

Em espaços com biombos ou meia divisória, o nível de privacidade é mediano. O espaço continua sendo aberto, permitindo a livre circulação e a interação entre os colaboradores.

3. Ambiente fechado (salas)

O ambiente fechado em escritórios é também chamado de celular é composto por um modelo mais tradicional, com salas ou departamentos divididos por cada função.

Nesse tipo de modelo, o nível de individualidade e privacidade é alto. A interação e fluxo de informação entre os colaboradores será menor ou feito com maior dificuldade.

As atividades são feitas de forma segmentada, favorecendo um alto nível de concentração.  Assim, é comum este tipo de layout em empresas de advocacia, contabilidade, órgãos público e etc.

Este tipos de layout para a arquitetura corporativa é tido como mais tradicional. Além disso, permite maior privacidade e concentração.

Vale ressaltar, que este optar por um ambiente de trabalho fracionado em salas e/ou departamentos acaba sendo menos flexível, caso se deseje fazer a mudança do layout.

É necessário ainda um espaço maior, por conta que haverá perdas nas áreas de circulação interna.

Agora que você já conhece os 3 principais tipos de layout para a arquitetura corporativa, vale ressaltar que o projeto deve ser pensado em longo prazo, já que é um investimento para a identidade corporativa da empresa.

Por isso, cabe ao arquiteto pesquisar a fundo sobre a empresa e seus colaboradores. Isso evitará que haja insatisfações ou que sejam feitas mudanças. Vale a pena até mesmo fazer uma pesquisa com os colaboradores para entender como seria o lugar de trabalho perfeito para eles.

Outro ponto a ressaltar é que ainda que se escolha um desses modelos de estrutura para ser o predominante, ainda é possível fazer um projeto de arquitetura corporativa misto, ou seja, que mescle vários tipos de layout.

Por fim, para ser eficiente, o projeto precisa ser totalmente personalizado.

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John Martin

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