O universo da arquitetura corporativa é rico e multifacetado, abrangendo uma ampla gama de estilos que refletem não apenas as tendências estéticas predominantes em determinadas épocas, mas também os valores, necessidades e aspirações de uma sociedade em constante evolução. Neste vasto espectro, dois estilos se destacam pela sua importância histórica e contemporânea: o clássico e o moderno.
Ao nos aprofundarmos no mundo da arquitetura clássica, nos deparamos com uma estética que preza por linhas harmoniosas e simetria, trazendo consigo uma rica história que se entrelaça com os primórdios da civilização humana. Por outro lado, a arquitetura moderna surge como um rompimento, um convite ao novo, caracterizando-se por linhas retas, formas puras e a integração perfeita entre funcionalidade e design.
Neste post, convidamos você a explorar conosco o fascinante mundo da arquitetura corporativa, percorrendo os caminhos que diferenciam e conectam o clássico e o moderno, e descobrindo como esses conceitos podem se traduzir em projetos que são ao mesmo tempo atemporais e inovadores. Acompanhe-nos nesta jornada por entre pilares e vidraças, onde o antigo e o novo se encontram para dar forma aos espaços corporativos que inspiram e acolhem profissionais de todas as gerações.
Levando em consideração que os trabalhadores passam boa parte de seu dia no ambiente de trabalho, surge a arquitetura corporativa, que possui como principal objetivo intervir nesses espaços, o que garante maior motivação e melhoria na produtividade dos colaboradores.
Entretanto, na arquitetura, o conceito de clássico e moderno se tornou totalmente subjetivo, já que pode ser interpretado de diversas formas e de acordo com o cenário.
Na arquitetura corporativa clássica, vemos espaços fechados e com equipes divididas. As salas fechadas em que os funcionários ficavam isolados, certamente, dificultavam a relação interpessoal e comunicação de equipes.
As principais características da arquitetura corporativa clássica era fechar os funcionários em salas. A preocupação com o bem-estar e saúde dos mesmos não era tão latente. Assim, o mobiliário estático e tradicional não era pensado com ergometria, o que, certamente, foi a causa de diversos casos de estresses e doenças em trabalhadores.
Em contrapartida, a arquitetura corporativa moderna possui como principal motor o ingresso de novas gerações no mercado de trabalho, o que fez com que as empresas buscassem soluções inovadoras e criativas.
A chamada Geração Y, que é composta por pessoas que nasceram entre o início da década de 1980 e meados da década de 1990, possui uma necessidade de comunicação constante e profunda, impulsionada pelo avanço e uso constante das mídias sociais.
Assim, a busca por ambientes mais tecnológicos e versáteis fizeram com que houvesse também diversas mudanças na forma de trabalhar e também no layout do trabalho. Isso tudo foi reforçado após diversas pesquisas que comprovaram que o layout do ambiente de trabalho afeta de forma preponderante o comportamento e sentimentos dos funcionários, o que possui impacto direto na produtividade e na impressão que a empresa causa tanto para eles quanto para os clientes.
Daí nasce a arquitetura corporativa moderna que deseja mudar a relação entre o trabalhador e seu ambiente de trabalho, trazer maior motivação, satisfação e melhorar a comunicação entre os colaboradores, o que facilita as rotinas de trabalho e as torna mais eficientes.
Além disso, é preciso ressaltar que a forma de apresentação no espaço físico diz bastante sobre uma empresa, já que é um dos fatores que expressam sua cultura organizacional.
O modo que o espaço é projetado além de refletir os valores da empresa, também faz com que seja compreensível a divisão de hierarquias e a forma que a empresa valoriza seus colaboradores.
Pensando em facilitar a interação e socialização, a arquitetura corporativa opta sair do tradicional e eliminar obstáculos, como as paredes tão presentes na arquitetura corporativa clássica.
Outro elemento que também passou a ser incorporado em larga escala foram as paredes de vidros em escritórios. Essa é uma forma de perpassar modernidade e transparência aos ambientes.
A ideia de escritórios abertos não é tão nova, já que surgiu no final da década de 1950. Dessa forma, o espaço é mais bem aproveitado, a tomada de decisões e a troca de informações também ocorrem de forma mais rápida, já que há eliminações de barreiras no fluxo de trabalho.
A arquitetura corporativa contemporânea possui diversos desafios que vão além da projeção de um espaço de trabalho funcional.
Isso porque, atualmente, as empresas também estão preocupadas com novas necessidades, como é o caso de estruturas e componentes que possuam tecnologia verde, acessibilidade e logística cada vez mais eficiente.
A arquitetura corporativa moderna continua tendo como desafio criar ambientes eficientes e funcionais adaptados às necessidades de cada negócio, possibilitando agilidade, alta produtividade e facilidade de comunicação entre os funcionários e equipes.
Fazendo isso, a arquitetura corporativa tem grande influência até mesmo nos resultados financeiros e operacionais da empresa, tendo em vista que ambientes bem pensados e executados e confortáveis vão refletir de forma direta no comportamento e produtividade dos funcionários.
A arquitetura corporativa moderna, como falamos no tópico anterior, possui grande preocupação com o elemento humano, tendo em vista o reconhecimento a partir de pesquisas e estudos na área de gestão que compreende que os funcionários são peças fundamentais no desempenho das empresas.
Além disso, é preciso também estar atento às leis e normas reguladoras e de segurança para cada tipo de instalação.
Tudo isso deve ser incorporado a um layout que transpareça a identidade e perfil da empresa e seus clientes, já que o projeto de arquitetura corporativa deve conferir personalidade e identidade aos ambientes das empresas.
Os elementos que a arquitetura corporativa moderna leva em consideração:
A arquitetura corporativa moderna leva em conta pontos como iluminação, climatização, acústica e uma infraestrutura que permita a recepção de diversos tipos de cabeamento e elétrica planejada, de modo que o ambiente de trabalho não possua elementos que atrapalhem.
Desse modo, os arquivos, documentos, papéis e livros devem ser organizados em uma sala específica ou em armários multiuso.
Os cabos também merecem uma atenção especial, pois não é raro vermos em escritório diversos cabos emaranhados, o que também causa um efeito de caos. Para esconder os cabos, há a opção de instalação de canaletas.
Os itens organizadores como pastas, caixa de correspondência, porta-canetas, peso de papel e entre outros acessórios também ajudam a deixar o ambiente com ordem e funcionalidade.
Os móveis, como mesas e cadeiras, são ergonômicos, pensando na saúde e bem-estar do trabalhador. Esta preocupação certamente é uma grande mudança entre a arquitetura corporativa clássica e moderna, já que as preocupações com o bem-estar e saúde do trabalhador são pontos levantados e desenvolvidos com mais afinco nas últimas décadas.
Esse tipo de móvel permite o ajuste da altura, assento e encosto de acordo com o tipo físico do profissional.
Os materiais utilizados nos ambientes devem ser pensados de acordo com a sustentabilidade.
É preciso pensar em longo prazo e buscar por materiais que durem por muito tempo e também que facilitem a limpeza e manutenção.
No estilo de decoração moderna, o minimalismo é valorizado, com uma decoração mais clean e com cores neutras.
O projeto arquitetônico corporativo moderno é pensado de forma que os funcionários e clientes tenham impressão imediata dos valores da empresas, que são refletidos no ambiente, a partir dos materiais, cores, iluminação e objetos utilizados.
Por meio de um projeto eficiente é possível passar valores como inovação, seriedade e transparência.
O importante é que nos espaços projetados estejam impresso os valores, missão e visão da empresa. Pode-se ainda realçar as cores da logomarca como uma forma de mensagem cognitiva. Um bom projeto de arquitetura corporativa moderna busca também fortalecer a identidade da empresa e do produto/ serviço oferecido.
A sustentabilidade é um dos pontos que também diferencia a arquitetura corporativa clássica e moderna. Isso porque em projetos de arquitetura corporativo moderna deve criar um ambiente que seja ecologicamente correto e economicamente viável.
Sabendo dessa demanda ecológica, os arquitetos já possuem soluções que podem ser implementadas com um bom orçamento.
O que vemos é que os próprios consumidores já estão atentos a essa realidade e preferem produto/ serviços de empresas que possuem preocupação com o meio ambiente.
Assim, ser ecologicamente correto também interfere no crescimento do negócio. Algumas atitudes que podem tornar o ambiente de empresas mais sustentáveis são: –
Essas são algumas atitudes que podem ser facilmente implantadas em uma empresa se incorporadas em um projeto de arquitetura corporativa moderna.
Como vimos, a principal diferença entre arquitetura corporativa clássica e moderna está na quebra de barreiras causadas pelas paredes, que fazem com que a comunicação entre os colaboradores seja mais fluida.
A preocupação com a saúde e bem-estar do colaborador, bem como em adotar posturas ecologicamente sustentáveis também estão presentes nos projetos de arquitetura corporativa modernos.
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